Do outro
lado da vida ressuscitam corpos, apesar de a casa
estar
vazia. E o tempo
das marés
apagou na língua o desejo de regressos aos sinais escritos.
Al Berto,
ritos do 11 de janeiro, Bumerangue 1
Os pedintes
profissionais são uma realidade que não para de aumentar à porta dos templos
católicos em Guimarães.
Fazendo um
exercício simples como é passar à porta das igrejas da cidade-berço à hora de
culto veem-se sempre as mesmas caras. As mesmas roupas velhas, gastas, sujas;
nauseabundas (como convém)
Imagino
que as palavras dirigidas a quem entra ou sai (do templo) sejam também sempre iguais;
vazias, quase silenciosas: totalmente impercetíveis. As mesmas.
Sim, é
sinal de pobreza!
Mas,
atenção!, há redes que exploram pedintes. E não é só em Guimarães.
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