O pensamento pode ter elevação
sem ter elegância, e, na proporção em que não tiver elegância, perderá ação
sobre os outros.
Fernando
Pessoa, in Livro
do Desassossego
Escreve António Guerreiro na sua habitual crónica do Ípsilon (15.08.07) que «sempre que o Presidente da República se
dirige à Nação e faz apelos aos “agentes políticos”, ecoa nessa nomeação
burocrática a mais despudorada ideologia da antipolítica».
É uma
afirmação basilar; melhor, uma verdade – por que raio?! – nos passa (demasiadas
vezes) ao lado.
Porquê?
Ora, ora!
Reparemos na observação de António Guerreiro:
«Como é
óbvio, ninguém consegue imaginar que um governo de “agentes políticos” seja
baseado num projeto de sociedade ou numa ideia de alternativa de Estado».
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