terça-feira, 23 de junho de 2015

Um corpo que quer o silêncio

Quando avançamos para a morte, não nos preocupamos com o que deixamos pelo caminho.
Milan Kundera, in A Festa da Insignificância
foto: publico. pt
Acreditando que aquilo que Rui Barreira, o responsável máximo da Segurança Social em Braga, diz aos jornalistas – não acredito que seja só para jornalista ver; não, não pode ser, pois não? – há mesmo um abanão no imobilismo recente no apoio social por cá, as cantinas sociais – cerca de 65 no distrito bracarense –, afinal, só agora é que elas “dão garantias de qualidade, profissional e muito cuidado”.
Sim, eu também acredito que as pessoas mudam. Há sempre tempo, dirão alguns!
Sim, a ideia da sopa, pão, prato de peixe/carne e sobremesa é excelente. Hoje. E ontem. Sempre.
Sim, também espero que, depois de outubro próximo as cantinas sociais continuem – e utilizando as palavras do presidente do centro regional de segurança social de Braga – a dar “garantias, profissionais e muito cuidado” aos mais necessitados.
Sim, as noves cantinas sociais existentes em Guimarães continuarão a assegurar a “cobertura de todo o território” vimaranense.
Sim?
Esperemos pelo próximo outubro. Que não será vermelho!

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Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14