sexta-feira, 19 de junho de 2015

Tudo é tão parvo

Uma rua deserta não é uma rua onde não passa ninguém, mas uma rua onde não passa ninguém, mas uma rua onde as que passam nela como se fosse deserta.
Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego
imagem: protense.com.br
Ponto prévio: ler o livro do Desassossego ou ver o filme do Desassossego (grande realizador este senhor João Botelho; grande interpretação de Cláudio da Silva) pode não ser para todos (há por aí quem o vá dizendo).
Sigamos então, com toda a normalidade em frente lendo os dias. Começando pelo jornal Público (15.06.12): “discriminação de imigrantes no mercado laboral “é invisível” mas existe.
Ai é? E nós que vamos lendo o senhor Bernardo Soares sabíamos! Por isso, ao lermos o trabalho do jornalista Camilo Soldado – detetados processos que dificultam a entrada de cidadãos de fora da UEU no mercado de trabalho português – só podemos voltar ao contabilista Bernardo Soares e às suas incidentes farpas nos dias.

Ah! como afirma Pedro Gois “os que chegaram mais recentemente são sujeitos a outro tipo de pressões, conjunturais que também têm a ver com o facto de a taxa de desemprego em Portugal ser muito elevada”.

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Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14