A vida fica
muito ruim sem caipirinha.
Dilma
Rousseff (falando numa visita oficial ao México), E, 15.06.06
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foto: flickr.com
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Não se percebe,
pois, a fanfarronice e o estrondo com que rebentam (alguns) foguetes como quem
bebe um copo de água. Sempre nos sítios onde presbíteros presunçosos consideram
(e berram) dominar o território. Como se por ali houvesse zonas de marcação
para caças malévolas. E, então no início (e no fim) do mês de maio! O ribombar,
ao fim do dia; quando a noite já rouba a luz, mesmo a mais divinal!, é tremendo.
2. Eles sabem, mesmo que as suas barrigas estejam prontas
a estourar – seja de vaidade, seja de outras coisas que só eles conhecem – que
a vida é efémera. Mas, sabe-se lá porquê, teimam em fazer festanças que entopem
as normalidades dos dias, desviam a regular regularidade da rotina das pessoas;
enfim, gostam de complicar. Seja no trânsito, seja no ruído, seja no exagero
das palavras. Que mania!
3. Mas eles gostam. São sacerdotes feitos em tempos
vazios; sem sentido prático. Regados a sabores adocicados e distantes. Sabores
que se perdem no tempo; felizmente!
4. Amanhã a sua alma estará nas mãos, como todos os
humanos, doutros seres humanos solidários com os que sofrem. E esse tempo (já)
não demora a chegar. Por mais foguetes que os presbíteros façam estoirar!
A luz, essa,
nunca entrou em janelas fechadas, escondidas ou por limpar.
E não é que
estamos mesmo no ano da Luz?
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