As
mentiras são mais fascinantes do que a verdade.
Há uns
dias atrás, numa “conversa improvável” que decorreu em Braga (nas IV
jornadas de economia que tiveram lugar no auditório da escola de economia
e gestão da Universidade do Minho), o antigo presidente de câmara de Braga,
Mesquita Machado, afirmou que Portugal “perdeu muito por não se ter avançado
com a regionalização”, acrescentando que o nosso país seria “muito mais
desenvolvido, se tivesse regiões”.
Nem sempre
estive em sintonia com Mesquita Machado, mas neste particular, não só subscrevo
as suas palavras – palavras de quem sofreu o centralismo de Lisboa, não duvido!
– como considero que Paulo Cunha, o senhor presidente do município dormitório
do Porto, quando afirma que se tivéssemos regiões, Bruxelas olharia para
Portugal de forma diferente, só está a falar para o umbigo do seu partido. Caso
contrário vincaria, como tenho a certeza que muito bem sabe que Portugal seria
outro com a regionalização. Não fosse, claro!, o bloqueio de quem tem medo de
perder domínios.
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