sábado, 16 de maio de 2015

Sempre será a essência

As mentiras são mais fascinantes do que a verdade.
Umberto Eco, E, 15.04.18
Há uns dias atrás, numa “conversa improvável” que decorreu em Braga (nas IV jornadas de economia que tiveram lugar no auditório da escola de economia e gestão da Universidade do Minho), o antigo presidente de câmara de Braga, Mesquita Machado, afirmou que Portugal “perdeu muito por não se ter avançado com a regionalização”, acrescentando que o nosso país seria “muito mais desenvolvido, se tivesse regiões”.
Nem sempre estive em sintonia com Mesquita Machado, mas neste particular, não só subscrevo as suas palavras – palavras de quem sofreu o centralismo de Lisboa, não duvido! – como considero que Paulo Cunha, o senhor presidente do município dormitório do Porto, quando afirma que se tivéssemos regiões, Bruxelas olharia para Portugal de forma diferente, só está a falar para o umbigo do seu partido. Caso contrário vincaria, como tenho a certeza que muito bem sabe que Portugal seria outro com a regionalização. Não fosse, claro!, o bloqueio de quem tem medo de perder domínios.

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