É mau
existir no chão aquilo que ilumina.
Gonçalo M.
Tavares, in animalescos
Escreve Ascenso Simões (i, 15.03.23) que há que reagrupar os municípios.
Ninguém consegue encontrar as razões que estiveram na base da consagração da
nomenclatura das unidades territoriais.
Escreve
António Cândido de Oliveira (Diário do Minho, 15.03.25) que apesar de “mortos”,
os distritos são poderosos. É através deles, como alguém lembrava numa palestra
na semana passada, em Braga, que se elegem os deputados para a Assembleia da
República.
E Ascenso
Simões diz (i, 15.03.23) que há que voltar a fazer coincidir os círculos e os
subcirculos eleitorais com os distritos e com as NUT III.
Ah! António
Cândido de Oliveira (Diário do Minho, 15.03.25) também escreve que há dois
“distritos” Braga A e Braga C. A pergunta põe-se naturalmente. Que vantagens
houve em dividir o distrito de Braga em dois?
E o povo
deste imenso (e fundamental território) de entre o Cávado e o Ave o que diz?
O mesmo povo
que sabe que a região do Ave é a que, a norte, domina a economia, mais empregos
cria e que mais exporta.
Então, mais
do que injetar fantasmas em corpos mortos, não será vantajoso “reagrupar os
municípios”, fazendo, por exemplo a grande cidade do Ave?
E que tal seguir
(mesmo) em frente e aprovar aqueles círculos eleitorais – como é mesmo o seu nome?
Sem comentários:
Enviar um comentário