quarta-feira, 8 de abril de 2015

A culpa mata os amantes

É mau existir no chão aquilo que ilumina.
Gonçalo M. Tavares, in animalescos
Escreve Ascenso Simões (i, 15.03.23) que há que reagrupar os municípios. Ninguém consegue encontrar as razões que estiveram na base da consagração da nomenclatura das unidades territoriais.
Escreve António Cândido de Oliveira (Diário do Minho, 15.03.25) que apesar de “mortos”, os distritos são poderosos. É através deles, como alguém lembrava numa palestra na semana passada, em Braga, que se elegem os deputados para a Assembleia da República.
E Ascenso Simões diz (i, 15.03.23) que há que voltar a fazer coincidir os círculos e os subcirculos eleitorais com os distritos e com as NUT III.
Ah! António Cândido de Oliveira (Diário do Minho, 15.03.25) também escreve que há dois “distritos” Braga A e Braga C. A pergunta põe-se naturalmente. Que vantagens houve em dividir o distrito de Braga em dois?

E o povo deste imenso (e fundamental território) de entre o Cávado e o Ave o que diz?
O mesmo povo que sabe que a região do Ave é a que, a norte, domina a economia, mais empregos cria e que mais exporta.

Então, mais do que injetar fantasmas em corpos mortos, não será vantajoso “reagrupar os municípios”, fazendo, por exemplo a grande cidade do Ave?

E que tal seguir (mesmo) em frente e aprovar aqueles círculos eleitorais – como é mesmo o seu nome?

Sem comentários:

Olhando a cidade VI

  Se pusessem bancos e árvores junto a um supermercado de bairro, ele transformar-se-ia num s ítio interessante . Sónia Lavadinho, consulto...