A
globalização e a sociedade internacional precisam de regras, e as ideias
progressistas de uma nova intensidade, tendo como preocupação as pessoas.
António
José Seguro, in Compromissos para o Futuro
Há texto
da investigadora no Centro de Intervenção e Estudos em Sociologia do Instituto
Universitário de Lisboa (ISCTE), Liliana Pacheco, que deveria ser de
leitura obrigatória para quem faz do jornalismo profissão.

Haverá
quem nunca tendo pensado um instante que seja ouse dizer que os jornalistas são
uns tipos que dão jeito. Outros, como sublinha a investigadora vimaranense –
sim a Liliana Pacheco é nascida e criada na cidade-berço –, vincarão que por “a
profissão se revestir de um estatuto cultural único, situando-se (e aos
jornalistas) no centro de vida pública e no debate politico”. O que é
inteiramente verdade. Infelizmente – muito bem sublinhado por Liliana Pacheco –
a “desprofissionalização” traz cada vez mais pior qualidade jornalística. Está
à vista de olhos, não está?
Já nem
vale a pena falar dos tremendos erros de ortografia ou dicção, mas principalmente
na fragmentação de vontades de quem tem a obrigação de levar aos outros a
realidade. Não uma realidade; nem que seja a sua realidade (e o jornalista tem
que ter identidade) mas a Realidade.
Este
interessante trabalho – não sei (ou como se diz já em certos momentos de
descrédito: digo eu) podia estar no placard
da maioria das redações dos órgãos de comunicação em Portugal. Noutros tempos,
tínhamos o código deontológico policopiado em tudo o que era canto da redação.
Ainda mantenho a minha. Em casa.
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