domingo, 15 de março de 2015

morrer no fio da corrente

qual foi a asneira nascida da tua mão? andar
com os olhares presos nas verdades vazias? circular
à volta das tuas (tão tensas) ilusões? abraço
o tempo na vontade em trazer-te de volta!

(tu não sabes de que se fazem as fissuras na panela da noite)

há um corpo atravessando o rio da folia dos dias; interroga
pela justiça do viver; nunca sentiste a porta
do futuro! nunca partiste à invenção de ti. amanhã
dirás que exististe. nunca esqueças
os novos corredores da morte; a noite não ouviu; seguiu
em frente, entre silêncios tu nada disseste; espero
por ti. posso? qual foi a asneira? abraço
tempo na vontade em trazer-te de volta!

(tu não sabes de que se fazem as fissuras na panela da noite)

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