sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Saudades de 2014? II

foto: lavanguardia.com
Escreve José Carlos de Vasconcelos (Visão, 15.01.01) que “o ano que agora se inicia é de legislativas, a campanha já começou e [Pedro Passos Coelho] PPC não quis perder o «tempo de antena». Com a credibilidade que lhe advém do quem vários domínios nas anteriores eleições prometeu, garantiu aos cidadãos – e não cumpriu”. Isso, infelizmente!, já todos sabemos, sofremos e (muita gente se deixou iludir).

“Um em cada cinco portugueses aptos a trabalhar não encontra emprego em Portugal, país das maiores desigualdades entre os seus pares europeu. É este o balanço de três anos de austeridade”, escreveu Afonso Camões (Jornal de Noticias, 14.12.27. Ou seja, e infelizmente, uma realidade rotineira.
Só temos o queremos – o meu pai diria: o que merecemos. E não é que Rui Hortelão (Sábado, 14.12.30) diz isso mesmo de uma outra forma! Já nem a Comissão Europeia, tão cúmplice do Governo nestes anos de austeridade esconde as divergências que Passos tem do País que governa.

Infelizmente, somos obrigados a dará razão a Afonso Camões (Jornal de Noticias, 15.01.03): “concordamos todos com o presidente Aníbal Cavaco Silva que “2015 será um ano de escolhas decisivas”, com os portugueses a serem “chamados a pronunciar-se” em eleições. Mais difícil acordarmos na sua visão de que “a economia está a crescer, a competitividade melhorou, o desemprego diminuiu”.
E gostamos de continuar esmagados!
Não?

Que fazemos (ou temos feito) para sair do sofá da nossa indiferença?

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