Contigo
não temos nada. Não és ninguém; repugno o sonho como uma libertação ignóbil.
Fernando
Pessoa, in Livro do Desassossego
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foto: roteiro.caldasdastaipas.com
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Por mim,
aconselho – vivamente – a leitura da entrevista que Constantino Veiga concedeu
à última edição do jornal Reflexo. Vale a pena gastar um pouco de pestanas;
enganar umas memórias adormecidas.
Palavra!
Ah! Se
alguém tiver dúvidas, Magalhães continua a tirar o sono ao presidente de junta
de Caldas das Taipas. Não?
Olhe-se
nesta rispidez: “António Magalhães foi, de facto, um homem que não quis saber
de nada do que se passava na vila das Taipas”.
E nesta
direta: “esse presidente que já foi embora devia prestar contas aos habitantes
das Taipas”. Como gostava de saber onde é o pelourinho nas Taipas!
Ou ainda
este jeito estranho de fazer de contas que há uns e há outros: “é fácil
perceber que quem não quis fazer nada aqui foi o Partido Socialista das Taipas
e o ex-presidente da câmara”.
Enquanto
lia a entrevista – não, não tenho o dom da ubiquidade – ia rindo com a
espantosa maravilha que é o Livro do Desassossego.
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