Ninguém
tem o direito de criar um homem a partir de uma marionete.
Milan
Kundera, in A Festa da Insignificância
Bem sei
que o mal não é só de Guimarães, mas ler, quase diariamente, que os utentes do
hospital que existem terras de D. Afonso não param de se queixar das imensas e
tremendas demoras para serem atendidas, não abona nada em favor de quem vem a
terreiro, com uma vaidade enganadora de fazer inveja aos melhores vendedores de
promessas vãs, falar em lucros no Centro Hospitalar do Alto Ave.
Fazendo-o até em pompas e circunstâncias que humilham as dores de quem tem que
entrar e permanecer em dores agrestes e silêncios matadores naquele edifício
enorme.
Ou será
que as pessoas são meros peões (ou números) nos jogos de gestão tão ao jeito de
quem vai matando Portugal?
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