quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ai se o meu pai ouvisse Passos Coelho!

O meu pai bem me avisava: filho, tu não a credites em tudo o que ouves. Cuidado com quem te fala ao ouvido! E eu com aquela mania que os filhos têm de que os pais são sempre uns cotas (ou será com q, por causa do custo de crescimento? achava que o meu pai só queria chatear-me.
Puro engano! O meu pai sabia o que é a vida.

Ai se o meu pai fosse vivo e tivesse ouvido aquela coisa sobre “o que já conseguimos” que o primeiro-ministro de Portugal exibiu com a mão esquerda suavemente a segurar na lente esquerda dos seus óculos – que raio terá o lado esquerdo de Passos Coelho que o agita tanto? – “finalmente começamos a colher os frutos das transformações que os senhores do FMI, pela mão americana de Obama (manietado por interesses que estão muito para além da politica que ele tanto apregoa e não é capaz de impor), e dos seus aliados de mãos dadas com os senhores de um banco central europeu, impuseram.
Tenho a certeza que não gostaria de ouvir o chefe do governo do seu e meu país na exibição de consoada feita moda eleitoral e diria: tu não acredites, filho. Olha que nem tudo o que luz é ouro!

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Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14