quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Há palcos e palcos

Aquilo que PSD e PS vão fazendo em Guimarães nos jornais (jornais? foi o que escrevi?) com conversas longas, vazias que ninguém entende – porque já não há pachorra para ler sobre coisas que um diz que sim e o outro diz que não –, é uma parvoíce do tamanho da ausência de qualidade que vai grassando por aí no que à comunicação partidária diz respeito

[eu sei, os vimaranenses já começaram a perceber isso! – e que, a seguir, alguém vai dizer que por cá (em Guimarães, pois claro!) se olha o futuro. Olha sim senhor!, mas cada vez menos nas sedes partidárias].

O PSD em terras de D. Afonso andou sempre à deriva (peço desculpa a alguns amigos que lideraram e muito bem há anos atrás este partido de referência na democracia portuguesa).
O PS, de repente, resolveu fazer de conta que pode e deve responder a tudo o que a atual liderança laranja diz em público, mesmo que – como cada vez mais se torna evidente, nada haja para dizer.
Infelizmente, cada dia se sente um turbilhão de vazios que explodirão de seguida.
Ups! Sempre ouvi que leviandade é coisa que os políticos são incapazes de utilizar; seja em que circunstâncias for!

Por mim, sem rodeios, para que não surjam dúvidas desnecessárias: continuo a defender que há momentos na vida das pessoas e das instituições em que o silêncio é a melhor resposta.

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Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14