Duas afirmações – diferentes entre si, mas, infelizmente!, muito iguais nas consequências – que importa trazer para os dias violentos que nos esmagam e fazem crescer dores nos ecos do silêncio da semana.
A primeira pertence a João Adelino Faria (Dinheiro Vivo, 14.12.06): “deixou já de interessar o que é importante em termos noticiosos, e passou a ser explorado até ao limite o filão de ter um ex-primeiro-ministro na prisão. Tudo o que é insignificante e trivial passou neste caso a ser relevante nos noticiários e jornais”.
A segunda integra o editorial do semanário Expresso (14.12.06): “há uma piada recorrente sobre a esquerda portuguesa, que, sendo um pouco exagerada, é um exemplo flagrante do que o PS, PCP e BE têm oferecido aos portugueses: em Portugal a esquerda quase só se une para votos de louvor, de pesar ou de protesto”.
E assim vai Portugal.
Há um porto de abrigo onde possamos aportar e mandar para as calendas gregas todos os destruidores de amanhãs?
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