terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A morte saiu à rua

Houve, há poucos dias, uma vigília na cidade de Braga. Em defesa da Segurança Social. Desde logo – e fundamentalmente –, em protesto contra a colocação de funcionários em regime de qualificação; ou seja, aquela coisa que muito mais do que ser a antecâmara do despedimento – criada pelo ministro da mota –, é a tristeza hipócrita de quem diz que acredita num amanhã melhor.
Apesar de existirem trabalhadores em Braga que “fazem falta em muitas secções”, a verdade é que há muita gente que passará a receber “apenas 40 a 60 por cento do salário”, “acabando por ser despedidos”.

(um parêntesis para dizer que, ao que me dizem, é aqui que entrarão as misericórdias)

E, ainda por cima, dizem os trabalhadores, vive-se “um ambiente de medo”. Que assusta; que afasta, que apaga todas as memórias lindas.
Braga? A minha região!...
E o pior: será alguém de Guimarães que quer matar o futuro de tanta gente?
Se é verdade, este alguém só pode cair da cadeira feita da desgraça; o mais depressa possível.

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