sábado, 22 de novembro de 2014

Viver acima das fantasias? *

Porque insistimos em ficar onde não nos querem?
Os partidos, as lojas, os santuários, os desejos ou os sacrários podem ter a chave na mão de alguns, mas não são esses que nos levarão ao futuro. Não, não são eles!
Infelizmente não deixa de ser verdade que estes – partidos, lojas, santuários, desejos ou sacrários – têm a vida que lhes damos, que deixamos que tenham, mas há muito mais vida para além dos partidos, das lojas, dos santuários, dos desejos e dos sacrários. Basta estarmos atentos às dores que nos tiram o sono; aos silêncios de quem (era suposto) nos diz que ajuda a entrar no futuro; no amanhã.
Um desafio: se o nosso olhar for discreto, não fizer as ondas que os atores das coisas da moda querem, percebemos rapidamente o quanto andamos enganados por estarmos onde não nos querem?
Temos outras chaves. De outras portas; fundamentais.
Que tal mandarmos para a bordamerda aqueles que fazem questão de dizer aos quatro ventos que não nos querem?
Não valem nem um olhar – mesmo de desdém – dos que sabem como nenhum profeta é capaz de ser rei na sua terra. Ou de levar fieis com palavras módicas.

* que bom é podermos fazer crescer os lugares de afetos.

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