Os
partidos, as lojas, os santuários, os desejos ou os sacrários podem ter a chave
na mão de alguns, mas não são esses que nos levarão ao futuro. Não, não são
eles!
Infelizmente
não deixa de ser verdade que estes – partidos, lojas, santuários, desejos ou
sacrários – têm a vida que lhes damos, que deixamos que tenham, mas há muito
mais vida para além dos partidos, das lojas, dos santuários, dos desejos e dos
sacrários. Basta estarmos atentos às dores que nos tiram o sono; aos silêncios
de quem (era suposto) nos diz que ajuda a entrar no futuro; no amanhã.
Um
desafio: se o nosso olhar for discreto, não fizer as ondas que os atores das
coisas da moda querem, percebemos rapidamente o quanto andamos enganados por estarmos
onde não nos querem?
Temos
outras chaves. De outras portas; fundamentais.
Que tal
mandarmos para a bordamerda aqueles que fazem questão de dizer aos quatro
ventos que não nos querem?
Não valem
nem um olhar – mesmo de desdém – dos que sabem como nenhum profeta é capaz de
ser rei na sua terra. Ou de levar fieis com palavras módicas.
* que bom
é podermos fazer crescer os lugares de afetos.
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