quinta-feira, 19 de junho de 2014

Dores lentas matam devagar

Escreve Pedro Santos Guerreiro (Expresso, 14.06.13) que “se tivessem dito em 2010 que os cortes dos salários da função pública só terminariam em 2019, o país teria tido um colapso. Pois é: mas vai durar mais”.

Assim, a consideração (se é que ainda existe alguma!) por quem nos vai matando um pedacinho todos os dias vai atingindo também lentamente os picos da dor.
Faz parte da terapia de Pedro e Passos, não é?

1 comentário:

Rui Costa disse...

"Na dor se veem os pacientes." Os resistentes a uma política contra a pessoa que trabalha, ou trabalhou, muitas vezes com o sacrifício da vida familiar. Não reconhece os rostos anónimos, nem os sorrisos da dedicação. É essa a medalha imposta, a dor. Pois ela não passa de uma só, ou seja, do agudizar da realidade sócio económica portuguesa. Até um dia.

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