Escreve Pedro Santos Guerreiro (Expresso, 14.06.13) que “se tivessem dito em 2010 que os cortes dos salários da função pública só terminariam em 2019, o país teria tido um colapso. Pois é: mas vai durar mais”.
Assim, a consideração (se é que ainda existe alguma!) por quem nos vai matando um pedacinho todos os dias vai atingindo também lentamente os picos da dor.
Faz parte da terapia de Pedro e Passos, não é?
1 comentário:
"Na dor se veem os pacientes." Os resistentes a uma política contra a pessoa que trabalha, ou trabalhou, muitas vezes com o sacrifício da vida familiar. Não reconhece os rostos anónimos, nem os sorrisos da dedicação. É essa a medalha imposta, a dor. Pois ela não passa de uma só, ou seja, do agudizar da realidade sócio económica portuguesa. Até um dia.
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