domingo, 18 de maio de 2014

Euforia da saída limpa

a violência não está em mim
vem do peso – traz mesmo à força a multidão?
dilatador das dores alheias.
curto episódio que fica sempre na memória!

a violência cresce. sem idade; sem medo
a idade do mundo ensanguenta-se em vontades
sempre apagadas – insuportável sufoco!

a violência não é sempre dignidade assombrada
circulando num corpo sincero; discreto, sabes?
é ferida aberta num corpo inútil

a violência morre comigo
ao peso dilatado dos meus olhares.

há tantas misturas violentas na cidade, não há?

Sem comentários:

a cidade e o devir II

  Foto arquivo Não é difícil perceber que em alguns locais das cidades, o espaço público ocupado por carros parados (em estacionamento), ou ...