vem do peso – traz mesmo à força a multidão?
dilatador das dores
alheias.
curto episódio que fica sempre na memória!
a violência cresce. sem idade; sem medo
a idade do mundo ensanguenta-se em vontades
sempre apagadas – insuportável sufoco!
a violência não é sempre dignidade assombrada
circulando num corpo sincero; discreto, sabes?
é ferida aberta num corpo inútil
a violência morre comigo
ao peso dilatado dos meus olhares.
há tantas misturas violentas na cidade, não há?
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