domingo, 20 de abril de 2014

Soma de diferenças


1. Quando olhamos do alto vemos a realidade; toda a realidade? Vemos a totalidade das coisas belas que circulam cá em baixo ou apenas as que as condições atmosféricas, as construções pomposas e as realidades mais cruas cá de baixo nos deixam ver?

2. Lá de cima, do monte de Santa Catarina, que Guimarães abraçam os nossos olhos? A Guimarães incendiada por luzes vistosas; as construções (aparentemente) mais perenes – ainda que com alicerces nunca testados – ou a Guimarães que os nossos olhos míopes ou com as lentes sujas conseguem observar?

3. A realidade não é o que tu queres ter na mão, mas o que te põem em cima da mesa dos teus olhos descontroladamente à procura de melhor visão.

       3.1. O culto; a manipulação de vontades e o desejo de eternidade não são, em nenhum momento, o caminho para a felicidade.

               (não consta que algum santo tenha saído dos seus dias e da sua simplicidade de olhar para as coisas cá de baixo para ser eterno)

4. Quando do alto da serra de Santa Catarina, deixarem que os olhares não se percam pelas fraldas da Penha e se percam na cidade; nos seus desejos e interiores, veremos o que faz do culto a manipulação da vontade? Veremos; pois claro!

Epílogo. Infelizmente eles estão em todo o lado. Até em Santa Clara; pelo menos de quinze em quinze dias. E aí fazem orações de bradar aos céus
      
             (não consta que algum santo tenha saído dos seus dias e da sua simplicidade de olhar para as coisas cá de baixo para ser eterno)

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