domingo, 20 de abril de 2014

construtor de palavras

tenho uma supressa para ti; tantas
borboletas – vermelhas e brancas!
a noite está tão fria! os carros passam
derretendo o gelo. as motos evaporam-se
desfazendo interioridades vermelhas

tu és a dádiva; ao mesmo tempo
o dador. prometo nunca mais te levar
para além da liberdade do luxo; prometo
nunca mais trair a gentil angústia
que escorre ao encontro do nosso espirito.

prometemos um olhar solene
sobre o teu beijo; o teu peito geme
anda depressa! o ataque é proibido, sorri!
quero comer as tuas mãos. bom dia!

que beleza de cama! o teu corpo está quente
um quadro em frente ao espelho nós
em devaneios com a força de tempestade.
sabes? perdi todas as surpresas!

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