borboletas – vermelhas e brancas!
a noite está tão fria! os carros
passam
derretendo o gelo. as motos
evaporam-se
desfazendo interioridades vermelhas
tu és a dádiva; ao mesmo tempo
o dador. prometo nunca mais te levar
para além da liberdade do luxo; prometo
nunca mais trair a gentil angústia
que escorre ao encontro do nosso espirito.
prometemos um olhar solene
sobre o teu beijo; o teu peito geme
anda depressa! o ataque é proibido, sorri!
quero comer as tuas mãos. bom dia!
que beleza de cama! o teu corpo está quente
um quadro em frente ao espelho nós
em devaneios com a força de tempestade.
em devaneios com a força de tempestade.
sabes? perdi todas as surpresas!
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