sábado, 8 de março de 2014

voluntários do tempo

os heróis nunca morrem; nem mesmo ao avançar
rumo à destruição. o que está a faltar à nossa frente?
quero ver a morte – desejo comunicante com o lugar
sagrado onde se escuta o mundo. e se toma na mão a vida
dos protestos mais dinâmicos e coloridos.

celebrar a noite por aí? é sempre um olhar
em frente. a morte sai à rua; em confrontos
com heróis improváveis. e eu vou; em frente
há um acordo de tréguas – dizem-me
que de mente aberta! – para celebrar a noite
por aí. estou pronto a voltar à feira do passado
e fintar a meta. amanhã. desejo para escutar
o mundo à minha frente.

(os heróis nunca morrem; são carisma
incontornável de artesãos do amor.)

e avançar. sempre destruindo
o lugar incómodo do silêncio. onde vivem os heróis.

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