Luis António Santos, a propósito dos “40 anos de liberdade de imprensa”, escreve no página 1 de hoje um texto fabuloso sobre a realidade da imprensa em Portugal. É de leitura obrigatória para quem se preocupa com as questões da liberdade, do jornalismo e da falha estrondosa do órgão presidido por Carlos Magno, um órgão que devia estar sempre a olhar para o que se passa no campo da comunicação em Portugal e que, por artes que só alguns conhecem, é um fantasma.
Destaco, com todas as vénias, este excerto:
“O Estado (alguém sabe da ERC?) não quer estar em aldo nenhum e onde está por obrigação (RTP) faz tudo para se por de fora. Além disso (alguém sabe da ERC?) assiste sem pestanejar não apenas à entrega do controlo de grupos mediáticos nacionais a interesses estrangeiros, mas sobretudo, à concentração (alguém sabe da ERC?) desse poder num núcleo restrito de pessoas com ligações a um dos 25 regimes políticos mais corruptos do planeta (segundo a organização Transparency Internacional)”.
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