ponte (além da visão) suspensa
mais à frente nós. medo
das massas. como está vago o rio!
areia dentro de outro tempo.
jamais olharemos as esperas frias
folhas de livros. gastas
páginas prontas a morrer. vaidosas
pelos tempos e olhares que deixaram
suicídios que tomam de assalto
noites de domingo. nunca
quereremos voltar para fora
de nós. ontem atravessamos
juntos o tempo; sem legendas
verdade à janela! não te vi
no sítio onde tudo acontece!
é ali que estão os segredos
dos grandes segredos. a linguagem
menos visível. areia
a suportar a nossa passagem.
Sem comentários:
Enviar um comentário