quinta-feira, 27 de março de 2014

Arte de bem enganar

Nas reportagens que o canal público de televisão – deve ser para nos distrair das coisas sérias que nos vão matando aos poucos – foi exibindo sobre vómitos lúgubres nas dores humanas e onde se fala com gente que se diz estar muito para além de nós, da vida humana e das realidades deste mundo –, entrando em transes e contatos para além do normal raciocínio humano, ou seja, sobre alguém que se diz para além dos dias (há quem lhes chame outras cosias, coisas com mais pinta!) – a sensação que tenho ficado é que o cristianismo é gozado sistematicamente.
A sério! Se mais não fosse, pelo uso e abuso dos símbolos religiosos desta religião que marcou (e marca) a cultura ocidental. A começar pelo crucifixo. Sempre presente em cada exibição para afastar coisas!

Mas isso é algo que dá jeito a quem ilude as pessoas; fazendo-as esquecer das verdadeiras dores. Esses sim! atormentam e, se não mudarmos de rumo, matar-nos-ão.

Daí que, perante tais reportagens, me salte sempre uma dúvida: se há outros símbolos religiosos; de outras religiões, claro! por que carga de água estas exibições para incrédulos verem e exibicionistas do espírito faturarem não os usam?

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