terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Transformações exemplares

O papa Francisco não para de agitar a sua igreja e o mundo. Depois de prevenir os cónegos de que são poucos os escolhidos, apesar de muitos os chamados (hoje diz-se de forma diferente, não é?), disse ao mundo que aquela ideia europaisticamente centralizadora de que os outros eram o terceiro mundo é uma treta.
A partir de agora vai ser assim. Também na importância representativa no Vaticano. É verdade. “Esta revolução geográfica é patente quer nas escolhas relativas ao colégio cardinalício, quer nas situações evidenciadas diante dos embaixadores de todo o mundo acreditados no vaticano”, como escreve o Avvenire, diário de inspiração católica italiano (14.01.13).

Pessoalmente e não questionando a atitude do papa Francisco (tenho pena, por exemplo, que Manuel Clemente não tenha entrado nas suas preferências), não deixo de considerar como muito interessante as escolhas dos bispos do Haiti ou das Filipinas.

É verdade que aquilo que disse ao corpo diplomático – recusa da cultura descartável ou tráfico ou alinhamento à força – mostra muito das suas intenções, mas convém estarmos todos preparados para grandes agitações.

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