vivo na palavra


nos diálogos de um coração em risco a palavra

gera equívocos. a deusa fria do destino pousa-me; à escuta

das guitarras confinando o banco do tempo; carregando

a bandeira das geografias amarelas. sinto-a

testemunha estéril de chuvas travestidas na areia;

 

onde te encontrei na viagem às réstias de luz. palavra

de um hóspede de solidão. encontro teus olhos

numa pintura insólita dos delírios da alma; ervas amargas

na horta com nuvens cinzentas. sobre a selva densa

 

da palavra o sol é violento.  é lá que vivo à procura de ti!


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