quarta-feira, 19 de maio de 2021

radicalidade do humano

rio selho; creixomil (20.05.17)
 

recuso-me a cair montanha abaixo sem escutar

o chilrear dos pardais; recuso ligações vigiadas

em altares pintados de deuses.

fiz as pazes com a infância e desenhei

os dias que trago na mão

 

recuso políticos que trauteiam pelas veredas: silêncio –

dizem mais os seus coros! – é a vulgocracia!

sim! recuso políticos que desfazem a harmonia.

a ignorância mata. é vácua e vã

 

regressamos à brisa marítima ou ao chilrear

dos pardais? levamos os dias na mão, não é?

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