É fundamental que o futuro sirva de anfitrião ao nosso futuro imaginário. É importante devolver-nos a esperança.
Olafur Elisasson, E, 19.10.04
Com as máscaras,
tapando quase por completo a cara e os sorrisos para impedir o acesso do corona
mais famosos da história deste tipo de vírus ao nosso corpo, limita-se também
um olhar mais longo; no futuro?
As máscaras não sabem
nem têm culpa; nem nos dizem que o tempo não para, mesmo que não paremos de pensar
no que virá. Ou o que nos espera.
Como será o
nosso futuro? O que é que ele reserva para nós?
Será que tentar
adivinhar o futuro pode alterá-lo?
Há quem faça de
tudo para controlar o que está por vir. E há quem, na maior das calmas, apenas espere
o melhor.
Seja como for,
pensar no futuro é inevitável.
E, sim!, Não
sabemos o que o futuro nos reserva, mas podemos escolher olhar em frente com
otimismo. Mesmo que, por estes dias, só encontremos as marcas rudes deixadas de
um 2020 que queremos apagar. Depressa. Por isso, e sabendo que os muros de
proteção tampam horizontes, enquanto os vales são mais rasgados; pensemos que por
aí o vento ou a brisa continuam mais suaves e mais brilhantes.
E, depois,
sejamos francos: não é verdade que a forma como olhamos para o passado nos condiciona
o olhar sobre o futuro? Mesmo que nos digam que ele é um lugar estranho!
Assim, mesmo que
o futuro seja um mistério, é perigoso não pensar nele ou fazer de conta que ele
não vem.
De repente,
mesmo aqui ao lado, uma criança canta:
–
Vem aí o futuro! Já o vejo lá à frente.
O futuro vai ter
outros trilhos? Sim!, claro! Sabes, as tradições dos cursos de água são para
levar a sério, elas têm identidade. Misturam-se com o tempo e nunca deixam que
passado, presente ou futuro se encontrem. Temos que encarar o futuro com um
olhar positivo; com todo o empenho.
E o futuro é
ali, não é?
2021?
Sim é o próximo
ano. Que promete ser lindo! Pronto a destruir as máscaras com que fomos vivendo
até ao último suspiro de 2020; apenas um pequeno buraco na estrada do futuro.
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