sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

melodia da promessa

 

um limite negro cobre a cidade dos ruídos

carros sem alma aceleram a pressa de existir

e incendeiam o branco atávico das caras gastas

na água escura dos dédalos formais

ferem o vazio da festa caótica dos dias.

é o fim da música da palavra

perdida na língua das borboletas

que erram na cata das raízes do Homem

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Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14