um limite negro
cobre a cidade dos ruídos
carros sem alma
aceleram a pressa de existir
e incendeiam o
branco atávico das caras gastas
na água escura
dos dédalos formais
ferem o vazio da
festa caótica dos dias.
é o fim da
música da palavra
perdida na
língua das borboletas
que erram na cata
das raízes do Homem
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