No seu ‘programa ativo’ o BE e o PCP caminham para a democracia, o Chega caminha para fora dela e a força da sua inegável vitalidade vem daí.José Pacheco Pereira, Público, 20.11.14
Nas longas horas de cativeiro os sofredores percebem, dolorosa e violentamente que os marinheiros - perdidos e cansados; à deriva em alto mar - já sentem que o fim está próximo.
Estás lendo a Eneida de Virgílio, ou a Jangada
de Pedra de José Saramago?
As duas narrativas são fabulosas, no que ao destino
dos povos diz respeito, como sabes.
Claro que sei! Pensava que te ficavas só pela
pequenez do meu país? Como a que o diretor do jornal Público, Manuel Carvalho,
escreveu em editorial, há três dias (20.11.11) Ora lê: o líder do PSD tem-se dedicado a
um esforço ansioso e empenhado para explicar o inexplicável: o acordo nos Açores
que normaliza o Chega e transforma o partido que odeia o sistema partidário num
partido do sistema partidário e parlamentar.
No meu país, sabes? os ‘heróis’ são, cada vez mais, mariquinhas
que se escondem atrás das máquinas partidárias…
Ui! Já se perderam os marinheiros…
Tens dúvidas? Olha com atenção para estas palavras
de Ana Sá Lopes (in semana Não, nova rubrica do jornal Público,
graficamente em muito melhor estado; e então o regresso do provedor do leitor!): Rui
Rio passou a semana a ironizar com o facto de se ter transformado em
“fascista”, mas ainda não percebeu o que lhe aconteceu.
Foda-se!
Tem calma, moço! Conheces este senhor do festival de
Paredes de Coura, não conheces? Olha, então com atenção, para o que lhe vai na alma:
em
35 anos no PSD, não me ocorre trapalhada tão incompreensível como este acordo. (José Eduardo Martins,
Expresso,
20.11.13).
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