terça-feira, 2 de junho de 2020

caminho acidentado


com as entranhas da nossa aldeia na mão

vejo-te lá em cima; à esquerda do campo santo

jamais sonharei divisões e resgates, é verdade!

mas vejo-te. não aceito algum ataque

 

assolador a tantos silêncios. jamais quero

um qualquer profeta da terra; por perto.

tudo, sempre insinuações brancas e frias

nos desejos quentes da nossa aldeia – nunca

nunca mesmo! vou. como sempre

 

mudar de olhar. pronto a respirar a ilha; um desejo

de tantas luas e luares lá no alto. um desejo

nascido mesmo ali. lembras quando abraçamos

 

os corpos e os destinos só nossos?


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