e se não fosse natal?



hoje o que vimos foi silêncio – um exército impiedoso
de distanciamento –, a verdade deslembrada dos nossos cumprimentos
parvos e inseguros de cada manhã; entrando no escrínio?
estamos mesmo na eterna ilha do tempo de solidão!
de tantas solidões.

hoje apreciei – gostamos todos, pareceu-me! – de cuidar da morte;
à volta do cantinho do nosso amigo comum: joão de seu nome
– manipulador disforme diante do real! – foi fabuloso!

e depois? silêncio; o distanciamento de sempre!

na sala – insinuando aguentar a música agressiva e violenta
na arte de perder tempo – ficamos os de sempre. hoje;
como sempre a diferença não foi o grupo foram as vaidades individualizadas.


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