domingo, 23 de fevereiro de 2020

quanto custa o futuro?

em maré de protestos; há um mar aberto de gritos
intensos; tão frios! piegas – gosto de refletir;
escrevendo – no papel e no ecrã – a dúvida
sobre o voto do medo ou o voo do susto; num tempo
de liberdade vigiada…

tempos de protestos; tempos que arrepiam!
podemos reconstruir a cultura de nós; solidária?

vivemos em tempo de valores frágeis! tempos impossíveis
de pensamento nómada. desenhado na tortura da felicidade
apressada; sem cadência. tempos perdidos na escuridão.
sem fascínio pela paisagem.


convido-te à indignação ou vou á rua comprar castanhas?

Sem comentários:

a cidade e o devir II

  Foto arquivo Não é difícil perceber que em alguns locais das cidades, o espaço público ocupado por carros parados (em estacionamento), ou ...