corpo habitado


tempo oriental – coreografia – a impermanência de volta
à forma de tantos refúgios – um lugar sedutor. entra no pensamento;
fotografia anónima ou primavera selvagem?

dois corpos; cruzando-se entre corpos
o corpo branco cruza a perna direita sobre a cabeça
do corpo negro. a mão negra prende o pé
branco. o pé negro doa-se
sobre o pescoço do corpo branco – há gelos que atraem! – eis o tempo
de dois corpos – dois vestem calção cinzento, sem deus nem mestre.

tempo oriental – coreografia – a impermanência começa com um piscar de olhos
tantos refúgios – num lugar sedutor; encantando
uma constelação de nós! sem deus nem mestre, principio
de obra eufórica
o tempo nem sempre é transparente!


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