Não desprezo os homens. Se o fizesse, não teria direito
algum nem razão alguma para tentar governá-los.
Marguerite Yourcenar, in Memórias de Adriano
A quinta edição
do Guimarães
noc noc, com 65 espaços espalhados pelo burgo afonsino, foi um sucesso,
dizem-me. Acredito.
Confessando
que não vi todos os espaços ou pontos – terei ficado um pouco acima da metade –
não tenho dúvidas em dizer que, do que vi, havia coisas excelentes. Gostei;
muito.
Na Plataforma
das Artes – o ponto 65 – estava instalada uma “contabilidade criativa”,
de Rui Silva e Samuel Silva, extraordinária (Foto). Tinha um defeito (para os dias
apressados que queremos): obrigava a pensar; mesmo sorrindo. E isso, hoje em
dia, não é recomendável; para alguns, claro!
E no Tribunal
da Relação, o “imaginário fantástico” (com
esculturas de Paula Teixeira) mostrou diferença e disse estar muito além; pela
qualidade e pela provocação.
Ah! No Círculo
de Arte e Recreio – apesar da imensa nuvem de fumo (porra!, já não
entrava num espaço tão tabágico há que tempos) – estava uma “Guimarães
2020 Futuro Anteontem”, uma tremenda provocação de AXPZO! Que coisa
bela e inteligente! Devia estar (em permanência) nos locais vimaranenses onde
se diz que o futuro é já amanhã. Sim, em Guimarães.
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