domingo, 4 de outubro de 2015

Corpos encaixotados; alinhados. A estrada vazia

As promessas de transparência e de participação dos novos canais de comunicação revelam-se ocos enquanto estiverem subjugados à política do poder do dinheiro e dos grandes consórcios.
Ernest Hillebrandt, politólogo, in Revista Politica, dezembro 2013
O poder é terrível, mas aqueles que abusam dele são muito mais terríveis.
O quê?
Lembras-te daquele gajo que levava as malas do chefe…
Se lembro! Era gajo a quem só faltava ter na mão uma caixa de graxa. Filho da mãe!
Filho da mãe, mesmo! Depois atirou-se ao chefe; feito bobo!
Deixemo-lo em paz; coitado! Nem ele já sabe onde anda; não merece que se ponha um pedaço de tempo na sua insignificância.
Eia! Que exagero!
O tipo anda por aí…
Pois anda. Há quem adore dividir para reinar e, por isso, mexa, remexa, faz que faz e não faz; diz-que-diz e nada diz e adore divertir-se, pondo uns contra os outros, para dizer que sem a sua ação seria o caos.
Ui! De que falamos?
Tu sabes; como sabes muito bem que há malas tão pesadas que se perdem em fretes e insinuações feitos letra de forma…
Não me digas?
Que posso dizer? A estrada continua vazia.
De que falamos?
Não sabes? A estrada continua vazia.

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