O discurso
do poder é árido
substantivo.
Os elefantes do poder
não veem
nada
Casimiro
de Brito, in Nem senhor nem servo
![]() |
foto: ospequenosjornalistas.wikijornal.com
|
Confesso;
frontalmente e com medo do futuro: não queria estar na pele de Adelina Paula,
vereadora da Educação na câmara de Guimarães. E não é porque não tenha a total
confiança na senhora; não. É mesmo porque o governo que diz querer Portugal à
frente é parvo, cego, sem sentido de futuro e indiferente para com o que as
pessoas – sim as pessoas! – querem do futuro.
Então não
é que aquele senhor que diz que é ministro da Educação, mais o seu chefe, não querem
saber das dores; realidades locais com que as autarquias se debatem! São
atrasos nos dinheiros, nas palavras; é a falta de esclarecimentos; e de ideias
concretas. Tanta coisa! Vindo de quem, a toda a pressa; à deriva e com os pés
pelas mãos, nos vem dizer que o país está bem; porque está à frente. Tanta
coisa estúpida!
Por mim,
que odeio a forma como uma certa mania nacional feita coligação de governo do
meu país e anda por aí a desenhar futuros sem sentido, só posso sublinhar as
palavras de Adelina Pinto: “é de lamentar esta situação – contratação de
docentes das AEC – porque se o ministério tinha previsto estas alterações
deveria ter informado as autarquias dado tratar-se de uma delegação de
competências”
Tem toda a
razão, senhora vereadora!
Ah!
Desejo-lhe todo o sucesso num trabalho contra uns tipos parvos, vazios, sem
coragem e prontos a adiar sempre o essencial.
Acredito
que será uma contenda árdua; mas sei que há quem – mesmo no poder – veja bem,
muito bem.
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