eu sei, a
noite está quente. tenho a janela
aberta;
próxima das tuas mãos; tu não respondes
(ontem, no centro
do fragor da cidade
e do medo do
silêncio, senti saudades do teu abraço)
quero-te
amar; deixas? – sim
agora. mar transparente
de calmo; os pinheiros
não se
agitam no excerto da brisa. o tempo
é moço. que
bom! quero amar. e tu por onde andas?
(sim! o teu
abraço aquece – arrepiando a noite; silêncios)
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