quarta-feira, 22 de julho de 2015

Um olhar com jardim ao fundo

As coisas do Estado e da cidade não têm mão em nós.
Fernando Pessoa, in Livro do Desassossego
Gualterianas 2009
Depois de ter lido o que li nas redes sociais e como estive fora de Guimarães, confesso que estava ansioso por ver as “cobras e lagartos” que foram escritas sobre a ocupação dos espaços urbanos em terras de D. Afonso; pelo que é a vida (normal) das festas da cidade e Gualterianas.
Fui ontem ao centro da cidade e vi tudo como dantes. Felizmente que o excelente arranjo nas Hortas está lindo e preservou o que se impunha: as margens do Couros.
Ah!, dirão alguns, o pior são os pavilhões das farturas!
Tretas. Vivi no coração das festas mais de três décadas e nunca vi a coisa tão arrumadinha; quer no largo República do Brasil, quer no início da Avª D. João IV, ao lado da igreja dos Santos Passos.
Ah! É que o monumentos aos nicolinos e tal…
Mas porquê? Aquela bela peça do extraordinário José de Guimarães não faz parte da cidade e do mobiliário urbano?

Sem comentários:

Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14