Se um corpo
toca o vento, há uma página
do mundo por
dizer.
Firmino
Mendes, in Bumerangue 1
Agora sem
brincar, não me surpreendi nada com o estudo da Universidade de Queensland, na
Austrália, que diz que o heavy metal “pode reduzir o stress, alimentar
sensações positivas e regular a tristeza e a raiva”. Não só me surpreende como,
ao meu jeito narcísico, confirmo esta realidade.
Bem, isso
não quer dizer que esteja de acordo com a psicóloga Genevieve Dingle que diz
que o efeito do heavy metal pode ser tão calmante como um abraço. Eh pá! Há
abraços tão suaves; tão ternos e tão discretos…
Não é por
não acreditar na senhora; é que criei um terrível hábito quando vou às
assembleias municipais de Guimarães: chego a casa e só ouço este género musical.
Depois durmo tão bem! Tão sossegado que me esqueço da fraqueza, fragilidade e
pequenez com que se tratam as coisas belas da vida. Cá pela terra onde há
tantas páginas vazias.
Ah! Meu caro
amigo Firmino, há tantas páginas por dizer, não há? Eu sei que tu sabes que já
nada é como foi.
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