Os cidadãos,
com cadeias de chumbo os habitantes dos
subúrbios
caminham
pesadamente; os das aldeias têm os ossos moles e torcidos
William
Blake, in A águia e a toupeira
![]() |
foto:
Youssef Boudlal/REUTERS (in Público)
|
Nem sempre é
assim!
Neste caso a
‘culpa’ é da jornalista Alexandra Lucas Coelho.
Começo a ler,
devagarinho, a extraordinária peça O lugar sagrado dos yazidis sobrevive àguerra do “Estado Islâmico” (Público, 15.05.29) – reportagens que continuarão
até domingo –, e a música de Patrick Watson evapora-se na concentração das
palavras. E fico mergulhado nas palavras da jornalista do Público.
Mergulho
mais.
Nem quero saber se é “quase o oeste selvagem, a paisagem, longa reta, montanha ao fundo”,
ou o sítio onde terá poisado a arca de Noé", o que me prende mesmo é saber como
a estupidez humana é capaz de destruir a beleza humana. Sim! Sei que o resto
das reportagens sobre este pedaço fundamental da Humanidade dirão muito mais.
Por mim, que já vou escutando Adventures in Your Own Backyard de novo, só me fica o desejo
profundo de sobrevivência da Humanidade.
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