domingo, 17 de maio de 2015

Usufruir da chegada da realidade

1. Na política – ao contrário d(e certas)as religiões, onde as celebrações são para todos até (principalmente) para os neófitos –, só os ‘eleitos’ (ou indicados com o dedo do momento, da moda televisiva ou de quem aguenta a centralidade da cadeira) são convidados. Dali, daquele sagrado grupo, quase suprassumo do domínio inconsciente das luzes que afogam na noite dos domínios desconhecidos das pessoas, sai sempre o mapa dos eleitos! E os eleitos já o eram antes de serem. Tal e qual como as descidas em línguas de fogo de outros tempos.
O que varia na política dos dias que correm é o celebrante, muito embora (também) nas religiões os sacerdotes voem muito depressa. Só, às vezes – porque dá jeito; assim tipo paraquedistas ou peregrinações ao alto dos montes com santuário –, vem um líder que faz a diferença. Infelizmente, muitas vezes para iludir os espantos momentâneos do tempo! Ou o seu representante muito próximo. Dizem até que ‘digno representante’.

2. Às outras vozes só quero abrir portas.
Ah! Perdão! Só quem abre portas (ou serve de porteiro ao líder) é convidado para guardar o código de acesso…
O segredo, sabes, está nos conteúdos…
O quê?
Estava, apenas, a pensar, em voz muito alta, na forma como nem pensamos nos limites entre a política e a religião.
Eu sei! Há limites. Mas quem está no altar da celebração vê o fundo da sala? São tão distantes os seus olhares!

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