É triste ir
pela vida como quem
regressa e
entra humildemente por engano pela morte dentro.
Ruy Belo, in
Orla marítima e outros poemas
Há um
pormenor a reter nas últimas semanas no parlamento português: as questões de
fundo, aquilo que importa, de facto, às pessoas e que mexe com o dia-a-dia dos
portugueses – ou seja, em português que todos sentimos e portanto
compreendemos, com as dores que nos matam – têm sempre o mesmo epicentro: Bloco
de Esquerda (BE).
Dou um
exemplo, muito, muito importante: o governo da desgraça em Portugal anunciou a
gratuidade do Prevenal, a vacina fundamental para que as crianças tenham uma
vida normal, por causa do debate de urgência que o BE marcou para “discutir a
saúde em Portugal”.
Curiosamente
(ou não, porque isto anda tudo ligado) o ministro Macedo meteu os pés pelas
mãos, mesmo que nada tenha dito sobre “a saída em massa” dos profissionais do
Serviço Nacional de Saúde para “defender os interesses dos grupos privados”.
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