terça-feira, 12 de maio de 2015

Um caminho para encontrar olhares distraídos

É triste ir pela vida como quem
regressa e entra humildemente por engano pela morte dentro.
Ruy Belo, in Orla marítima e outros poemas
Há um pormenor a reter nas últimas semanas no parlamento português: as questões de fundo, aquilo que importa, de facto, às pessoas e que mexe com o dia-a-dia dos portugueses – ou seja, em português que todos sentimos e portanto compreendemos, com as dores que nos matam – têm sempre o mesmo epicentro: Bloco de Esquerda (BE).
Dou um exemplo, muito, muito importante: o governo da desgraça em Portugal anunciou a gratuidade do Prevenal, a vacina fundamental para que as crianças tenham uma vida normal, por causa do debate de urgência que o BE marcou para “discutir a saúde em Portugal”.

Curiosamente (ou não, porque isto anda tudo ligado) o ministro Macedo meteu os pés pelas mãos, mesmo que nada tenha dito sobre “a saída em massa” dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde para “defender os interesses dos grupos privados”.

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