de mim, há
sempre lugar para acreditar
(é a
paixão que me faz voltar à noite; sempre)
nas
palavras. terreno minado; espaço
de
entendimento da infelicidade. saber e não saber
colocar nas
palavras a ideia cria uma linha
sobre a
cidade
(simples,
não é? é a paixão que me faz voltar à noite; sempre)
a bordo da
distância que foge da cidade nós
e a
nostalgia dos tempos que nunca foram e as pessoas
o tempo a
estoirar nas nossas mãos
quantos lugares
cabem dentro dos teus olhos?
quem está
farto da minha cidade enche-se
de mim, há
sempre lugar para acreditar. e o tempo
que não
passa por ti!
(é a
paixão que me faz voltar à noite; sempre)
quem está saciado
conhece todos os meandros: trevas
para os silêncios.
pão e lágrimas. deitado na cama serena
vejo o
universo encantado adormeço. silêncio
na minha
cidade; palavras em linha.
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