Recolhe os cães.
Lança os peixes ao mar. Extingue os tremoceiros.
Vêm aí dias
difíceis.
Ingeborg
Bachmann, in O Tempo Aprazado
1. Na
habitual rubrica Altos & Baixos do semanário Expresso é a segunda vez num
espaço curtíssimo de tempo que António Costa desce. Na edição de ontem Bernardo
Ferrão justifica esta baixa de Costa por este insistir nos ataques a Poaires
Maduro e escreve: “é mais um sinal da falta de estratégia do líder socialista,
que enquanto discutia com o ministro nada dizia sobre Scäuble. No PS já se fala
em desilusão”.
Não tenho
nada a dizer sobre esta afirmação do jornalista do semanário dirigido pelo
irmão de António Costa. Ou melhor, tenho: o senhor António Costa é o líder que
a maioria dos simpatizantes quis para o PS.
2. Leio um
texto de opinião de Sílvia de Oliveira no Dinheiro Vivo, também de ontem – Tsipras
conseguiu, a partir de Atenas, aquilo que o PS ainda não tinha sido capaz talvez nunca fosse: diminuir a autoridade de Passos Coelho – e não gostei. Nada.
Rigorosamente nada
(um parêntesis para dizer que
comungo da opinião de Sílvia de Oliveira; o que não gosto é da realidade
descrita).
3. Sem
pretender brincar com a realidade atual do PS registo (apenas) o que oInimigo
Público (15.02.20) escreve:
Costa Defende perdão da Grécia
igual ao perdão do Benfica que fez.
Nota final:
Há muitos, mas muitos anos que sou apreciador da poesia da austríaca Ingeborg
Bachmann
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