domingo, 22 de fevereiro de 2015

Amanhã direi

Recolhe os cães. Lança os peixes ao mar. Extingue os tremoceiros.
Vêm aí dias difíceis.
Ingeborg Bachmann, in O Tempo Aprazado
1. Na habitual rubrica Altos & Baixos do semanário Expresso é a segunda vez num espaço curtíssimo de tempo que António Costa desce. Na edição de ontem Bernardo Ferrão justifica esta baixa de Costa por este insistir nos ataques a Poaires Maduro e escreve: “é mais um sinal da falta de estratégia do líder socialista, que enquanto discutia com o ministro nada dizia sobre Scäuble. No PS já se fala em desilusão”.
Não tenho nada a dizer sobre esta afirmação do jornalista do semanário dirigido pelo irmão de António Costa. Ou melhor, tenho: o senhor António Costa é o líder que a maioria dos simpatizantes quis para o PS.

2. Leio um texto de opinião de Sílvia de Oliveira no Dinheiro Vivo, também de ontem – Tsipras conseguiu, a partir de Atenas, aquilo que o PS ainda não tinha sido capaz talvez nunca fosse: diminuir a autoridade de Passos Coelho – e não gostei. Nada. Rigorosamente nada
                (um parêntesis para dizer que comungo da opinião de Sílvia de Oliveira; o que não gosto é da realidade descrita).

3. Sem pretender brincar com a realidade atual do PS registo (apenas) o que oInimigo Público (15.02.20) escreve:
                Costa Defende perdão da Grécia igual ao perdão do Benfica que fez.

Nota final: Há muitos, mas muitos anos que sou apreciador da poesia da austríaca Ingeborg Bachmann

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