segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O segredo do rio das Taipas

foto: dinheirovivo.pt
1. Miguel Oliveira, CEO da Edigma, aquela empresa que declarou guerra ao comando de televisão – lembram-se? –, e que respondeu, sem rodeios e, principalmente, sem medos e uma grande vontade de triunfar, à Samsung, ‘dando-lhe o "táctil do futuro" pela mão da tecnologia Skin Ultra,  é um antigo escuteiro no agrupamento 666 de Caldas das Taipas. E um bairrista que sabe olhar para o futuro das Taipas e tudo à volta. Com os olhos de quem sabe inovar!
Concedeu uma entrevista ao jornal Reflexo, na sua última edição. Que tem que ser lida com toda a atenção. Pelo seu olhar e pela forma como defende as Taipas. E também porque, vai lá saber-se porquê, por Guimarães ninguém quer olhar para o excelente trabalho do Miguel Oliveira.
(Eis um exemplo de como Miguel Oliveira se posiciona no dia-a-dia: “só com trabalho se conseguem as cosias que mais valorizamos. Isso eu aprendi nas Taipas desde muito cedo”).

2. Sem medo das palavras conclui Miguel Oliveira “que as Taipas é um excelente local para desenvolver o espírito empreendedor”. Mesmo tendo consciência de que “as Taipas e a região norte em geral, atravessam uma situação grave de incapacidade de gerar e reter valores”.
Daí o apontar de um caminho: nos dias que correm “as regiões, as cidades e as vilas, como as Taipas, têm de ter capacidade de se reinventar em permanência, como se fossem um ecossistema de vida”.
E a vila termal “tem, neste momento, a enorme vantagem de estar integrada numa região que tem uma das mais ativas e dinâmicas universidades do país e que tem formado gerações de jovens”. Ou seja, o também fundador do jornal Reflexo, aponta o dedo para o caminho de futuro que tem que ser trilhado a partir das Taipas.
Claro que mostra o que permite abrir esse caminho: “a boa notícia é estarmos no meio, equidistantes dos dois polos da Universidade do Minho de Braga e Guimarães e já aqui temos instalado o Avepark, o 3B’s – o único centro de excelência em Portugal”.
Ah!, “a outra boa notícia é que isto pode ser feito das Taipas para o mundo”.

foto: dn.pt
3. Sobre a criação do Avepark, o antigo escuteiro do agrupamento da Caldelas, também não tem dúvidas: “foi uma excelente iniciativa e é uma parte integrante do organismo vivo que poderá contribuir ativamente e decisivamente para colocar as Taipas e a região na economia do conhecimento”.

Curiosa esta sua afirmação: “o Avepark, no fundo é um “segundo rio”, que passa aqui nas Taipas e cabe-nos a todos nós rentabilizar ao máximo o investimento efetuado”. E justifica: “Esse rio a que chamo Avepark pode contribuir decisivamente para nos levar para mares nunca antes navegados, gerar riqueza e criar novos empregos”.

Nora final – Como presidente do Gabinete de Imprensa de Guimarães tive o grato prazer de conhecer o Miguel Oliveira no 10º aniversário do jornal Reflexo. Desse belo momento que decorreu no parque das Taipas, não só gostei do (novo) sítio de internet do jornal, apresentado nesse momento festivo pelo Miguel Oliveira, como admirei o seu olhar no futuro. Confirmado pelo sítio da internet da CEC 2012.

O presente está a (re)confirmar o olhar atento do Miguel Oliveira.

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Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14