Há coisas tão distantes entre si que, de repente, se parecem tão próximas das realidades que nos matam todos os dias.
Há verdades que só quem anda permanentemente distraído é incapaz de não perceber.
Repare-se no que Pedro Santos Guerreiro escreveu (Expresso, 14.12.06): “quando falamos de corrupção e de negócios de extração de valor, falamos de foras de lei e de foras da ética. Poucas pessoas repararam mas três bancos foram forçados pelo Banco de Portugal a deixar de o ser”.
Ou nesta ideia defendida por Sílvia de Oliveira (Dinheiro Vivo, 14.12.06): “Angel [Merkel] é, indiscutivelmente, o rosto mais evidente das políticas económicas erradas e ineficazes que têm governado a Europa nos últimos anos”.
Cá, entre barreiras, lá, sobre barreiras, a coisa é sempre a mesma…
E a seguir o que fazemos?
Sem comentários:
Enviar um comentário