quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Já não estou onde estava

Há um certo tempo que vinha sentindo uma espécie de urticária quando lia alguns (sublinho, alguns) textos que Francisco Assis ia escrevendo. Depois a comichão aumentou de intensidade quando um tal de João – que até já foi sindicalista e tudo! – ia fazendo de conta que acreditava num novo futuro.
Hoje – agora, amanhã e depois do que se pode ler vindo de uma carta bandas de um certo PS –, não tenho dúvidas.
E, então, quando leio que “Assis e Proença admitem aliança com o partido laranja” só tenho um comentário: é (só) mais um argumento (outros virão já, já de seguida) ao que tenho vindo a escrever: há quem esteja onde não deve estar.
Reafirmo, por isso, que já não estou onde estava. E amanhã é já ali. Claro que o amanhã a que me refiro, e que, discreta e implicitamente, me venho referindo, é já agora.

Em jeito de provocação: “É quase unanimidade que o rodeia [António Costa], embora se saiba que, em política, o silêncio raramente é sinónimo de apoio”. (Editorial, Público, 14.11.21)

Sem comentários:

Olhando a cidade IV

Estudos mostram que os mais novos saem menos ao ar livre do que um prisioneiro , pois andam menos de uma hora, e até os prisioneiros têm dir...