O mundo é um espaço sempre estranho; quase sempre sem sentido, tantas e tantas vezes uma roda onde ninguém se entende; porque não quer.
Se, por exemplo, olharmos para o que aconteceu no passado dia 23 de outubro em que os todo-poderosos (serão mesmo?) senhores do Conselho da Europa fizeram de conta que se preocupavam com as alterações climáticas, o que vimos?
“divisões põem em causa papel da UE na luta contra alterações climáticas”.
Que novidade!
Numa peça de Ricardo Garcia e Ana Brito (Público, 14.10.24), percebemos como a Europa é uma treta. E “recuperar a liderança” das questões que matam o planeta – isto é, que nos tiram a vida – é algo que Bruxelas faz de conta que quer fazer; isto depois do enorme falhanço de 2009, na cimeira climática de Copenhaga.
Se eu fosse politico diria isto: quero lá saber que os gajos cheguem a acordo! Quando o caos chegar eu já fui.
Eu sou apenas humano e de uma forma violentamente dorida digo: meus filhos; peço-vos desculpa pelo caos em que vos deixo.
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